quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Sem áreas próprias, Município tenta doar partes de terreno do estadio municipal.

Não bastasse o Município de Engenheiro Beltrão ter utilizado parte do terreno do estadio municipal para a construção de uma creche, num local completamente inadequado, destruindo uma antiga, mas bem conservada quadra de esportes, corre pela cidade o comentário de que os "inimigos do povo", aí compreendidos prefeito e a quase totalidade do vereadores, pretendem "fazer mais alguns lotes" com o que sobrou da parte externa do terreno que margeia a extensão da Av. Brasil e faz frente com a ASPUMEB, provavelmente para atender a interesses escusos que em nada beneficiam a população.
A atual gestão do Município parece que se especializou em doar o que não lhe pertence, fazendo benesses com aquilo que é do povo, tudo com o aval de meia dúzia de vereadores traidores da população de Beltrão. Primeiro foi a Praça Aldevino Santiago, doada ao Estado do Paraná para construção do novo Forum. Depois vieram os loteamentos particulares que de acordo com lei Municipal deveriam destinar 35% das áreas ao Município, aí compreendidas as ruas, calçamentos e áreas destinadas à praças ou construções públicas. Pelo que temos observado, em nenhum deles, a lei que os vereadores do Município aprovaram foi respeitada e a parte das áreas que caberiam ao Município foram barganhadas de forma escusa e sem nenhuma transparência, nem satisfações ao povo.Agora vem mais essa especulação de que parte do terreno do estádio, que pertence ao povo, será também doada.
Por último e ainda mais grave são as insinuações do Sr. Prefeito a respeito do chamado "loteamento social" onde a Prefeitura tenta por todos os meios desapropriar uma área rural proxima do parque industrial e da parte central da cidade, à revelia dos proprietários que não querem vender a área, para que a mesma seja loteada pelo Município e "doada" de graça, provavelmente para pessoas que pertencem ao enorme clube dos "amigos do prefeito".
Para completar as benesses concedidas pelo executivo municipal, ha também o polêmico asfaltamento do conjunto Andorinhas onde o "asfalto de graça", provavelmente vai servir de moeda de troca para a próxima eleição municipal.
Felizmente a justiça eleitoral parece que acordou, aprovando a resolução 23.370 de 12/12/11, que impede que os políticos pratiquem benesses com o dinheiro público em ano eleitoral. Um verdadeiro castigo para os políticos que ficaram três anos sem nada realizar na esperança de que obras e benesses de última hora pudessem lhes ampliar o mandato...
Fica a pergunta no ar: Quais as providências que os srs. vereadores tomaram nesses casos, alem de aprovar tudo o que o Prefeito pede?

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