domingo, 24 de novembro de 2013

PRECONCEITO?

Ultimamente ando vendo e ouvindo coisas que não fazem nexo, não levam a nada, é irracional do ponto de vista humano e extrapola o sentido de “normalidade” das coisas. Vejo todo dia pessoas reclamando e gritando nas redes sociais, criticando o governo (mania de Brasileiro que vejo e ouço desde criancinha), descendo a ripa na Dilma, na turma do PT, nos figurões do Mensalão, debitando aos atuais governantes todas as desgraças acontecidas neste país, desde o descobrimento pelos Portugueses até os dias de hoje.
Um desses “radicais” que se diz anti PT, me contou o porquê de tanta ira. Ao que  parece a “raiva” acumulada durante esses 10 anos de governo petista tem a ver - com o excesso de carros no trânsito, que segundo ele, hoje qualquer mequetrefe consegue comprar um carro, desgraçando o trânsito e o sossego da classe média; Com o entupimento dos aeroportos, afinal, até porteiro de garagem consegue viajar de avião; Com a superlotação dos Shoppings Centers, que hoje é dominado pela ralé, quando antes era somente desfrutado pelas classes privilegiadas. Irrita o fato de que até catador de papel tenha computador e telefone celular, que as casas, mesmo as mais humildes estejam “entupidas” de eletro domésticos, eletrônicos e móveis de última geração; que qualquer assalariado consegue construir a sua própria casa de alvenaria; que mesmo nas favelas existem aparelhos de ar condicionado e conexões de internet, antes, privilégio de poucos. Segundo o sujeito, a sociedade virou um verdadeiro “horror”, um pandemônio, onde pobre pensa que virou gente e sem a menor cerimônia se atreve a freqüentar ambientes sociais e se “misturar” com gente de pedigree. Pior de tudo, vociferou o reclamante, eles estão em todos os lugares, nas lanchonetes, nos restaurantes chiques, nas pizzarias, nos bares, nos clubes, nos bailes e nos acontecimentos sociais. Já invadiram as universidades, antes só freqüentadas por quem “podia”, os Shoppings, os aeroportos, as vagas de estacionamento, as escolas particulares, os cursos de medicina, odontologia e direito, um verdadeiro “inferno na terra” segundo a visão do zangado cidadão. O cara foi mais longe ainda, me disse que odeia o Lula porque o cara prometeu em sua campanha que daria ao trabalhador Brasileiro o direito de ter pelo menos três refeições por dia e foi muito além disso. Desgraçadamente permitiu que essa “gentalha” melhorasse a renda, as condições de vida, de alimentação, de bens materiais, de saúde, de educação e permitiu que mudassem de classe e passassem a “invadir” o espaço das pessoas de classe e nível superior, um verdadeiro absurdo, segundo o reclamante chorão.
Diante de tantas explicações acabei ficando sem fôlego e decidi que “discutir” com um sujeito desses é o mesmo que tentar argumentar com uma porta, então decidi me calar e escrever esse artigo, que sei já de antemão, vai causar muita polêmica, porque a moda atual na mídia e nas redes sociais é criticar e “malhar” o PT.
Não sou nem de perto um aficionado do PT, na forma como o partido vem atuando, mas seria um imbecil se não reconhecesse que esses dez anos de governo PT mudaram a cara do nosso país, para desespero e frustração de seus críticos, que conta em sua composição a elite dominante, a imprensa e a grande mídia, que odeia qualquer ideia socialista e radicaliza quando o assunto é distribuição de renda e benefícios sociais.
E a corrupção? Ela existe, todos nós sabemos. Desde que os Portugueses aportaram em nossas praias, nossos governantes sempre deram um jeitinho de empurrar a sujeira para debaixo do tapete e os grandes escândalos conhecidos durante o era PSDB nunca foram apurados, o mensalão Tucano virou pó e os golpes das privatizações que foram aplicados à nação nunca foram investigados e todas as CPIs apontadas pelas oposições daquela época foram abafadas pelo governo, ao contrário do que vem acontecendo no período atual onde os grandes escândalos estão sendo desvendados, os envolvidos recebendo as punições e as leis sendo modificadas para dificultar as falcatruas.

            Enquanto as elites “esperneiam”, o “povão” vai ditando as novas regras do jogo na política Brasileira, como apontam as pesquisas de opinião, que indicam a atual governante como favoritíssima pra “faturar” mais uma, sem direito ao segundo turno. Quem viver verá!

sábado, 22 de junho de 2013

O QUE O POVO QUER?

Toda essa onda crescente de protestos que toma conta do país vai servir pra alguma coisa, a não ser abaixar o valor das tarifas dos transportes urbanos nas grandes cidades? Essa é a pergunta recorrente que a maioria dos brasileiros está fazendo!
                O que podemos sentir é que os governantes estão acreditando que a simples regulação dessas tarifas vai acalmar o ânimo e fazer com que tudo volte ao normal. Podem apostar que não! O povo finalmente começa a descobrir a força que tem, não suporta mais tanta bandalheira e tanta promessa de mudanças no país.
                Podemos perceber que a ficha de nossos políticos ainda não caiu, eles acham que isso é somente um movimento passageiro e que o povo mais uma vez pode ser enganado com migalhas, a simples redução de tarifas, esquecendo-se de que a revolta não ocorre por simples vinte centavos, a revolta é por 500 anos de desmandos e de mazelas das classes que até aqui ocuparam o poder. A revolta é pela corrupção que cresce mais a cada ano; pelo abandono do povo; pela falta de um moderno programa educacional; de um sistema de saúde que funcione e possa atender com dignidade o ser humano; de um sistema de segurança pública que possa realmente fazer com que o cidadão se sinta seguro, pelo menos dentro de sua própria casa; de um sistema político institucional que seja verdadeiramente democrático, permitindo a participação da sociedade nas decisões e na fiscalização do uso dos bens e do gasto público; de um sistema judiciário que verdadeiramente funcione e que deixe de punir de mentirinha as pessoas que cometam crimes, que acabe com classes privilegiadas que praticam todos os tipos de irregularidades e não podem ser alcançadas pelas leis do país, tal qual políticos, ministros, juízes, promotores, desembargadores e demais autoridades que possuem foro especial, seguindo verdadeiramente o princípio constitucional de que todos são iguais perante a lei; que os tetos salariais sejam respeitados por todas as instituições do país, acabando de vez com os auxílios, verbas indenizatórias, diárias exorbitantes, gastos com assessores, ajudas de custo, carros, combustíveis e telefones pagos com dinheiro público e toda essa parafernália de gambiarras feitas para engordar salários; que a regra das aposentadorias seja igual para todos os cidadãos do país, independente do cargo ou de posto que o mesmo ocupe; que todos os privilégios e regalias de quem ocupa cargo público sejam eliminados; que o Sistema Único de Saúde seja, como diz o próprio nome, o único a ser financiado pelo estado, acabando-se com os privilégios de deputados, senadores, ministros de estado, membros dos poderes executivo legislativo judiciário e demais autoridades que utilizam os melhores e mais caros hospitais do país, sem limites de gasto, com a conta paga pelo estado e que como qualquer cidadão que deseje um atendimento especial, adquiram um plano de saúde à própria custa, afinal, recebem salários condizentes para isso, diferentemente da grande maioria da população; que se acabe com a farra do dinheiro público doado a partidos políticos, muitos deles criados apenas para receber benefícios do estado; que se abram as caixas pretas das contas públicas de Estados, Municípios, Tribunais de Contas, órgãos e instituições públicas e das obras públicas feitas com licitações fraudadas e super faturadas, criando-se mecanismos de transparência que permitam a fiscalização e o controle pela sociedade; e, que haja limite para a reeleição de políticos, para que haja constante renovação nos quadros e impeça que os cargos sejam ocupados sempre pelas mesmas pessoas, evitando-se assim os vícios e as malandragens comumente utilizadas para se obter reeleição e perpetuar no poder pessoas sem caráter, sem dignidade e sem respeito pelo povo e pela pátria.
                Então, o que o povo realmente quer é pouco, é apenas igualdade, respeito, dignidade, saúde, segurança, transparência no trato de tudo o que é público, fim de privilégios para determinadas classes, um sistema político seguro e simplificado que seja baseado em princípios e não em pessoas e interesses; leis claras, verdadeiramente punitivas e simplificadas com uma justiça ágil e verdadeira.
                Tudo isso pode ser alcançado com facilidade, sem traumas, sem revolução, sem protesto, em paz, com consciência, democracia e participação popular, para isso basta vontade política para que sejam feitas as reformas que o país pede e que os políticos sempre prometem e nunca cumprem.
                A única forma de conter o povo e de acabar com os protestos é iniciar já as reformas que o país necessita com urgência: as reformas política, educacional, administrativa, judiciária, previdenciária, fiscal e institucional, ou seja, que os governantes façam uma verdadeira revolução reformista que conte com a participação de toda a sociedade brasileira, para que possa gozar de credibilidade, coisa que a classe política deixou a muito tempo de ter, afinal, é para isso que elegemos nossos representantes, que quando chegam ao poder se esquecem do povo e da nação e procuram cuidar apenas de seus próprios interesses.

                Os recentes acontecimentos não nos deixam dúvidas – ou as autoridades começam a revolução das reformas ou a sociedade começa a revolução popular.

Publicado em 22/06/2013 na coluna OPINIÃO do jornal Enfoque Regional.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

É NORMAL SER DIFERENTE?


Você é diferente? se considera diferente? A mídia diz que ser diferente é normal, então eu pergunto - o que é ser normal hoje em dia? Pertencer a algum tipo das chamadas "minorias"?
Fazer parte de uma família tradicional sempre foi o padrão aceito pela sociedade como "normal", vivendo com respeito e dignidade e obedecendo todas as normas e regras impostas, com ética, respeito à moral e aos bons costumes. Foi assim que cresci, fui educado e aprendi com meus pais, mestres e professores. Quando vejo tanta gente fazendo parte de movimentos em defesa de direitos até então considerados inapropriados para o bom convívio social, começo a me sentir um "estranho no ninho" ou então acabo descobrindo que o "diferente" sou eu que me achava normal, dentro do padrão. Pior ainda que me sinto "discriminado" pelos diferentes que se acham normais e começam a me isolar. A mídia, que tanto fala em diferenças e normalidades, hoje só dá atenção àqueles que eram considerados até pouco tempo como "fora do padrão". Não que eu algum dia tenha discriminado alguém ou algum grupo, sempre procurei tratar todas as pessoas, independentemente de cor, religião, tendência ou preferência, de forma igual, sempre com respeito. Então não consigo entender porque agora começo a perceber que eu é que estou passando a ser e me sentindo o "diferente".
Quem nunca ouviu aquela frase que diz que no Brasil as pessoas começam a sentir vergonha de serem honestas, já que honestidade virou coisa fora de moda e o bom mesmo e estar do outro lado, pois assim fica fácil ganhar cinco minutos de fama enquanto os honestos e certinhos não passam de ilustres desconhecidos.
Pensando bem, acho que dá pra fazer uma ponte entre os dois assuntos - normalidade e honestidade - que na prática funcionam da mesma forma, assim como ser honesto está fora de moda e não gera os cinco minutos de fama, por outro lado, ser certinho e dentro do padrão tem o mesmo efeito.
Mas e daí? Daí que se não fizermos o que aqueles que eram considerados minorias fizeram - organizaram-se em grupos, patrocinaram lobbys, levantaram movimentos, pressionaram os legisladores, conseguiram a modificação das leis e chamaram a atenção da mídia de forma a conseguir um lugar privilegiado ao sol enquanto nós, famílias, que nos consideramos "certinhos", ficamos assistindo com estarrecimento e indignação, até aceitar tudo o que acontece por aí como "normal".
O resultado de tudo isso é que nós agora é que somos os "diferentes" e poderemos acabar sendo considerados como a mais nova minoria da sociedade moderna, a esdrúxula minoria das maiorias e a família, a tradicional e verdadeira, corre o risco de se extinguir, de virar peça de museu, de ser apenas uma lembrança do passado ou então virar motivo de chacota e escárnio da nova e moderna sociedade que emerge dessas novas leis, que apesar de aprovadas por nossos congressistas não passam de verdadeiras aberrações jurídicas impostas pelos “modernistas” a uma sociedade atônita com tantas e “estranhas” novidades, que passam a fazer parte do nosso já confuso e desgastado arcabouço jurídico.
A pergunta que fica no ar é: Se iremos continuar a aceitar tudo isso sem nenhuma reação, sem nos organizarmos verdadeiramente, como fizeram todos esses grupos sociais de diferentes, que juridicamente se transformaram em normais, que continuam colecionando conquistas, enquanto ficamos só assistindo passivamente. Vamos começar a pensar nisso, não de forma discriminativa ou irracional, mas sim de forma organizada, em paz, com movimentos organizados, com coerência, tolerância e objetividade, como forma até de preservar nossa espécie, afinal, mulheres não geram filhos com mulheres nem homens conseguem gerar filhos com homens, então, até por instinto de preservação, vamos tratar de reagir e de proteger a mais ilustre e tradicional instituição da sociedade em todos os tempos - a FAMILIA.  Pense nisso!
Autor: FRANCISCO RICCI 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

CONTROLE SOCIAL X CORRUPÇÃO.


A caótica situação em que se encontra a maioria das prefeituras do país beira as raias do absurdo. A crescente onda de corrupção que assola a maior parte dos Municípios Brasileiros já extrapolou o que poderíamos chamar de intolerável. O que se vê através dos noticiários, principalmente em Municípios onde ocorreu a troca de gestor, pode ser definido como inaceitável, quase sempre com a cumplicidade ou sob os olhares impotentes de autoridades que ou fingem não ver ou realmente não conseguem enxergar, em muitos casos por estarem concomunadas com as falcatruas cometidas pela grande maioria dos prefeitos e câmaras de vereadores.
Como não poderia deixar de ser, quem paga a conta é sempre a população que vê a maior parte do dinheiro repassado, fruto do recolhimento de altos impostos ser desviado para bolsos particulares. Em algumas prefeituras montaram-se verdadeiras quadrilhas com o único objetivo de desviar e saquear o dinheiro público, provocar verdadeiros rombos nas contas, fraudar licitações, criar empresas de fachada para forjar negócios que só existem no papel, proteger e  arrumar a vida de amigos, compadres e parentes, comprar ou de algumas maneiras “cercar” ou cercear demais autoridades através de expedientes duvidosos para que a roubalheira seja feita sem incômodos, sem cobranças e sem interferências de quem deveria estar fiscalizando. Nesse esquema incluem-se a grande maioria das câmaras de vereadores que fingem fiscalizar enquanto dão cobertura legal, aprovando leis que só servem para proteger as quadrilhas montadas nos executivos.
Em alguns estados, onde os tribunais de conta funcionam de verdade, alguns ex-prefeitos estão sendo presos por corrupção. Acho que se houvesse fiscalização de verdade, aqui no Paraná as cadeias seriam insuficientes para prender tantos bandidos, pois acho que na grande maioria dos Municípios a roubalheira corre solto e ninguém faz nada para evitar, já que os maus exemplos acabam vindo da turma de cima.
            Se faz urgente que as leis sejam modificadas e as penas e o rigor seja multiplicado, mas sabemos muito bem que no Brasil, quando se trata de fiscalizar, as coisas simplesmente não funcionam. Vejam só as novas leis de transito, são muito boas e bastante rigorosas, mas sem que haja uma correta e contínua fiscalização, de nada adianta e as mortes no transito vão continuar. No serviço público as coisas são ainda piores, pois os órgãos encarregados de fiscalizar acabam se envolvendo com o sistema e fazendo parte dos esquemas de corrupção e assim a roubalheira vai se perpetuando, já que as leis, sem que haja fiscalização, deixam de ser aplicadas.
            Nessa situação, a única opção que pode realmente funcionar é o chamado Controle social do serviço público, onde a população, através de representantes locais e setoriais, entidades, clubes de serviço, entidades de classe, associações e membros representativos da sociedade, possa fiscalizar efetivamente e diuturnamente todos os atos de gestão da administração de seus municípios. Não se pode afirmar com certeza que com isso toda a corrupção seja afastada e contida, mas, com certeza será uma maneira eficaz de estancar a sangria desatada que ronda as gestões municipais e o faz-de-conta que impera nas Câmaras de Vereadores. Para que isso aconteça será necessário que o Controle Social seja institucionalizado através de lei discutida e aprovada pelo congresso nacional, pelas assembleias legislativas e pelas câmaras Municipais e que o seu funcionamento seja OBRIGATÓRIO em todos os Municípios do País, assim, a população poderá, de forma definitiva, colocar um freio na corrupção e descobrir finalmente que os orçamentos Municipais, ao contrário do que a grande maioria dos gestores afirma, são mais do que suficientes para atender às demandas das comunidades.
            Enquanto isso não acontece vamos continuar a assistir a proliferação da roubalheira, que já se institucionalizou e assumiu as rédeas do poder econômico que compra tudo, colaboradores, autoridades, órgãos de controle, vereadores e os votos necessários para prorrogar uma catástrofe por mais quatro anos. Eu sei, você sabe, a sociedade sabe, a imprensa sabe, a nação sabe, o mundo sabe, as autoridades no entanto, fazem questão de ignorar. Um dia a casa cai...

ONDE A CORRUPÇÃO IMPERA A SOCIEDADE NÃO PROSPERA.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

UMA NOVA MANEIRA DE GOVERNAR

          Na reunião solene da posse dos novos vereadores que definiu os cargos que serão ocupados durante os próximos dois anos, já foi possível observar que nada mudou na casa de leis, a não os nomes que agora ocupam  sete das nove cadeiras. A eleição da presidência da casa foi uma clara demonstração de COMO NÃO SE DEVE FAZER POLÍTICA. Para decepção geral das pessoas presentes e frustração de quem levava alguma fé de que este novo mandato seria diferente do anterior, considerado um dos PIORES já acontecidos no Município (as vezes remediados por uma pífia minoria que tentava melhorar a imagem da casa), pela falta de princípios, falta de ética, de civilidade, de idéias e debates, de opiniões próprias e principalmente de consideração pela população do Município, o que se assistiu foi um jogo de loteria (muito em moda em nosso país) onde os cinco vereadores da situação aceitaram cinicamente que seus nomes (se assim podemos dizer) fossem enfiados numa CUMBUCA, isso mesmo! numa CUMBUCA para que se promovesse um sorteio para a DEMOCRÁTICA escolha no novo presidente. IDÉIAS? PLAN OS? PLANEJAMENTO? PLANO DE TRABALHO? Parece que tudo isso foi ignorado e os cinco mosqueteiros do rei ACEITARAM essa humilhante IMPOSIÇÃO. Imposição? Isso mesmo! Uma imposição do nosso ilustre gênio da administração pública, o Sr. Prefeito reeleito. SERÁ VERDADE OU SERÁ MENTIRA? Se for mentira, então PORQUE os cinco mosqueteiros teriam aceitado essa vil maneira de começar um novo mandato? Seria MENOS vergonhoso se tivessem surgido CANDIDATOS à presidência da casa com um bom plano de trabalho e bons argumentos para convencer seus pares e GANHAR a presidência numa disputa aberta e democrática. Uma VERGONHOSA maneira de mostrar a cara e cuspir no rosto dos eleitores que neles acreditaram.
          Infelizmente pela maneira como muitos deles foram eleitos, não poderíamos esperar MAIS QUE ISSO. Pelo manos a população JÁ SABE que mais uma vez NÃO PODERÁ contar com uma câmara de vereadores confiável. Enquanto isso, o ano mal começa e já temos inaugurada uma NOVA MANEIRA DE GOVERNAR o Município, a Administração estilo LOTERIA  e a CUMBUCA deverá ser a BÚSSOLA que norteará as futuras ações da Administração de nosso Município e quem sabe com isso o nosso prefeito entre para a HISTÓRIA da administração Pública como o mais moderno apostador do planeta que toma decisões entre várias opções FAZENDO UM SORTEIO estilo CUMBUCA.
          Lamentos à parte, tudo voltou a ser como antes em quartel de abrantes - os buracos das ruas de volta, o lixo de volta, os entulhos de volta, a sujeira volta a tomar conta da cidade, as obras de maquiagem TODAS PARADAS, a câmara de vereadores já de joelhos diante do rei em sua primeira sessão, enfim, parece que na cidade TUDO VOLTOU AO NORMAL.
          Voltando ainda à questão da câmara posso dizer que não desenvolvo grande simpatia pelo ex-presidente da casa, Sr. Daniel Paro, não como pessoa (nada tenho contra sua pessoa), mas como vereador, pela sua consistente prepotência enquanto presidente, mas não posso deixar de considerar também o bom trabalho que desenvolveu na direção da casa, com desenvoltura, transparência e um belo trabalho em economia de recursos, o que favoreceu bastante o trabalho do executivo Municipal, que pode utilizar os recursos economizados pela câmara como dividendos eleitorais seus. Da maneira como a coisa foi conduzida devo reconhecer que mesmo não nutrindo grandes simpatias pela seu estilo truculento de comandar, acho que o ex-presidente bem que poderia ter dado continuidade ao bom trabalho desenvolvido e ter permanecido por mais dois anos. Pena que tenha optado pela solução mais fácil, aquela que todos nós já conhecíamos - SE DOBRAR DIANTE DO REI, que começa implantando UM NOVO ESTILO DE GOVERNO.  A CUMBUCA!  Feliz 2013.