segunda-feira, 15 de abril de 2013

É NORMAL SER DIFERENTE?


Você é diferente? se considera diferente? A mídia diz que ser diferente é normal, então eu pergunto - o que é ser normal hoje em dia? Pertencer a algum tipo das chamadas "minorias"?
Fazer parte de uma família tradicional sempre foi o padrão aceito pela sociedade como "normal", vivendo com respeito e dignidade e obedecendo todas as normas e regras impostas, com ética, respeito à moral e aos bons costumes. Foi assim que cresci, fui educado e aprendi com meus pais, mestres e professores. Quando vejo tanta gente fazendo parte de movimentos em defesa de direitos até então considerados inapropriados para o bom convívio social, começo a me sentir um "estranho no ninho" ou então acabo descobrindo que o "diferente" sou eu que me achava normal, dentro do padrão. Pior ainda que me sinto "discriminado" pelos diferentes que se acham normais e começam a me isolar. A mídia, que tanto fala em diferenças e normalidades, hoje só dá atenção àqueles que eram considerados até pouco tempo como "fora do padrão". Não que eu algum dia tenha discriminado alguém ou algum grupo, sempre procurei tratar todas as pessoas, independentemente de cor, religião, tendência ou preferência, de forma igual, sempre com respeito. Então não consigo entender porque agora começo a perceber que eu é que estou passando a ser e me sentindo o "diferente".
Quem nunca ouviu aquela frase que diz que no Brasil as pessoas começam a sentir vergonha de serem honestas, já que honestidade virou coisa fora de moda e o bom mesmo e estar do outro lado, pois assim fica fácil ganhar cinco minutos de fama enquanto os honestos e certinhos não passam de ilustres desconhecidos.
Pensando bem, acho que dá pra fazer uma ponte entre os dois assuntos - normalidade e honestidade - que na prática funcionam da mesma forma, assim como ser honesto está fora de moda e não gera os cinco minutos de fama, por outro lado, ser certinho e dentro do padrão tem o mesmo efeito.
Mas e daí? Daí que se não fizermos o que aqueles que eram considerados minorias fizeram - organizaram-se em grupos, patrocinaram lobbys, levantaram movimentos, pressionaram os legisladores, conseguiram a modificação das leis e chamaram a atenção da mídia de forma a conseguir um lugar privilegiado ao sol enquanto nós, famílias, que nos consideramos "certinhos", ficamos assistindo com estarrecimento e indignação, até aceitar tudo o que acontece por aí como "normal".
O resultado de tudo isso é que nós agora é que somos os "diferentes" e poderemos acabar sendo considerados como a mais nova minoria da sociedade moderna, a esdrúxula minoria das maiorias e a família, a tradicional e verdadeira, corre o risco de se extinguir, de virar peça de museu, de ser apenas uma lembrança do passado ou então virar motivo de chacota e escárnio da nova e moderna sociedade que emerge dessas novas leis, que apesar de aprovadas por nossos congressistas não passam de verdadeiras aberrações jurídicas impostas pelos “modernistas” a uma sociedade atônita com tantas e “estranhas” novidades, que passam a fazer parte do nosso já confuso e desgastado arcabouço jurídico.
A pergunta que fica no ar é: Se iremos continuar a aceitar tudo isso sem nenhuma reação, sem nos organizarmos verdadeiramente, como fizeram todos esses grupos sociais de diferentes, que juridicamente se transformaram em normais, que continuam colecionando conquistas, enquanto ficamos só assistindo passivamente. Vamos começar a pensar nisso, não de forma discriminativa ou irracional, mas sim de forma organizada, em paz, com movimentos organizados, com coerência, tolerância e objetividade, como forma até de preservar nossa espécie, afinal, mulheres não geram filhos com mulheres nem homens conseguem gerar filhos com homens, então, até por instinto de preservação, vamos tratar de reagir e de proteger a mais ilustre e tradicional instituição da sociedade em todos os tempos - a FAMILIA.  Pense nisso!
Autor: FRANCISCO RICCI 

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