Você é diferente? se considera diferente? A mídia
diz que ser diferente é normal, então eu pergunto - o que é ser normal hoje em
dia? Pertencer a algum tipo das chamadas "minorias"?
Fazer parte de uma família tradicional sempre foi o
padrão aceito pela sociedade como "normal", vivendo com respeito e
dignidade e obedecendo todas as normas e regras impostas, com ética, respeito à
moral e aos bons costumes. Foi assim que cresci, fui educado e aprendi com meus
pais, mestres e professores. Quando vejo tanta gente fazendo parte de
movimentos em defesa de direitos até então considerados inapropriados para o
bom convívio social, começo a me sentir um "estranho no ninho" ou
então acabo descobrindo que o "diferente" sou eu que me achava normal,
dentro do padrão. Pior ainda que me sinto "discriminado" pelos
diferentes que se acham normais e começam a me isolar. A mídia, que tanto fala
em diferenças e normalidades, hoje só dá atenção àqueles que eram considerados
até pouco tempo como "fora do padrão". Não que eu algum dia tenha
discriminado alguém ou algum grupo, sempre procurei tratar todas as pessoas,
independentemente de cor, religião, tendência ou preferência, de forma igual,
sempre com respeito. Então não consigo entender porque agora começo a perceber
que eu é que estou passando a ser e me sentindo o "diferente".
Quem nunca ouviu aquela frase que diz que no Brasil
as pessoas começam a sentir vergonha de serem honestas, já que honestidade
virou coisa fora de moda e o bom mesmo e estar do outro lado, pois assim fica
fácil ganhar cinco minutos de fama enquanto os honestos e certinhos não passam
de ilustres desconhecidos.
Pensando bem, acho que dá pra fazer uma ponte entre
os dois assuntos - normalidade e honestidade - que na prática funcionam da
mesma forma, assim como ser honesto está fora de moda e não gera os cinco
minutos de fama, por outro lado, ser certinho e dentro do padrão tem o mesmo efeito.
Mas e daí? Daí que se não fizermos o que aqueles
que eram considerados minorias fizeram - organizaram-se em grupos, patrocinaram
lobbys, levantaram movimentos, pressionaram os legisladores, conseguiram a modificação
das leis e chamaram a atenção da mídia de forma a conseguir um lugar
privilegiado ao sol enquanto nós, famílias, que nos consideramos
"certinhos", ficamos assistindo com estarrecimento e indignação, até
aceitar tudo o que acontece por aí como "normal".
O resultado de tudo isso é que nós agora é que
somos os "diferentes" e poderemos acabar sendo considerados como a
mais nova minoria da sociedade moderna, a esdrúxula minoria das maiorias e a
família, a tradicional e verdadeira, corre o risco de se extinguir, de virar
peça de museu, de ser apenas uma lembrança do passado ou então virar motivo de
chacota e escárnio da nova e moderna sociedade que emerge dessas novas leis,
que apesar de aprovadas por nossos congressistas não passam de verdadeiras
aberrações jurídicas impostas pelos “modernistas” a uma sociedade atônita com
tantas e “estranhas” novidades, que passam a fazer parte do nosso já confuso e
desgastado arcabouço jurídico.
A pergunta que fica no ar é: Se iremos continuar a
aceitar tudo isso sem nenhuma reação, sem nos organizarmos verdadeiramente,
como fizeram todos esses grupos sociais de diferentes, que juridicamente se
transformaram em normais, que continuam colecionando conquistas, enquanto
ficamos só assistindo passivamente. Vamos começar a pensar nisso, não de forma
discriminativa ou irracional, mas sim de forma organizada, em paz, com movimentos
organizados, com coerência, tolerância e objetividade, como forma até de
preservar nossa espécie, afinal, mulheres não geram filhos com mulheres nem
homens conseguem gerar filhos com homens, então, até por instinto de
preservação, vamos tratar de reagir e de proteger a mais ilustre e tradicional instituição
da sociedade em todos os tempos - a FAMILIA. Pense nisso!
Autor: FRANCISCO RICCI
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